28 de fevereiro de 2010

Entrevista de Emprego

Pessoal,

Hoje gostaria de dar uma dica a todos que estão tentando uma colocação no mercado de trabalho. Em um processo seletivo e até concursos, há uma fase do processo em que nos deparamos com uma DINÂMICA de grupo.
Pois bem, uma dinâmica sobre animais, em que o selecionador pergunta: qual animal vocÊ gostaria de ser? E por quê? Ou Se você pudesse ser um animal, que animal você seria?

E muitas pessoas ficam na dúvida de qual animal escolher!!!
Qual animal seria melhor?
Então coloco aqui a resposta da Dra. Izabel Failde, do site empregos.com.br.

"Quando o selecionador opta por uma dinâmica projetiva, ele deseja que o candidato fale de si próprio indiretamente. Isto pode facilitar a comunicação impedindo o constrangimento de falar diretamente sobre si próprio. De forma geral, ninguém se sente à vontade com perguntas diretas. Assim, através de materiais (objetos diversos, desenhos) ou figuras existentes e imaginadas naquele momento (animais, plantas) os candidatos falam sobre si próprios de forma indireta. "



Por exemplo, na semana passada participei de uma dinâmica assim na Unicamp e a selecionadora distribuiu um panfleto cheio de animais e pediu para que escolhessemos um deles e respodessemos o por que da escolha. Uma resposta seria: eu gostaria de ser uma formiga. E por que? Bem, para mim, a formiga sempre trabalha em equipe, sabe contornar obstáculos, é hierarquicamente organizada etcc. Além disso, é forte mesmo transmitindo fragilidade.

Neste exemplo, na realidade, não estou falando do animal ou inseto. Estou falando de mim! Falo de características que eu tenho ou que são importantes para mim. Quer ver? Sinto-me livre para ser quem sou. Tenho enorme prazer no meu trabalho pois sou uma felizarda: faço o que gosto. Estudo e me aprimoro para facilitar o processo de aprendizagem das pessoas com as quais trabalho. Estou em constante processo de autoconhecimento, fator essencial para meu desenvolvimento pessoal e profissional. Busco meu autocontrole emocional e corporal, mesmo que este último esteja parado neste momento (nos últimos tempos relaxei na atividade física). Vejo-me como uma pessoa bonita pois sou feliz. Transmito aconchego e simpatia aos amigos (eles me procuram e me fazem sentir isso).

Com o exemplo do animal, falei muito sobre minha personalidade, de forma espontânea, indireta, não persecutória. Transmiti à selecionadora um pouco de mim, como me vejo, valores importantes da minha vida. O mesmo acontece durante uma seleção, quer externa ou interna.

ENTÃO o animal escolhido pouco importa A Psicologia Organizacional não se preocupa em interpretar o que os profissionais falam, no sentido clínico da palavra. Tanto faz você escolher uma tartaruga ou uma raposa; não há certo ou errado. O que importa é o que você fala sobre o animal com naturalidade e espontâneidade.

A Dra. Izabel dá a dica de fazermos o seguinte exercício:
Imagine-se em um trabalho que você gostou muito, que lhe trouxe grandes alegrias. Que animal se associaria a você naquele momento? Por que?

Por outro lado, lembre-se de uma situação não muito agradável, que lhe trouxe mais dissabores do que aprendizagens. Considerando aquele momento, qual animal você seria? Por que escolheu este?

Responda, então: é o mesmo animal? Tenho quase certeza de que sua resposta é "não". E o motivo é simples: somos pessoas em processo de transformação constante, e isto também é transmitido em um processo seletivo. Por isso, um candidato é avaliado pelo conjunto do que mostra, não por aspectos isolados, independentes.

Agora... aqui entre nós, a empresa que ainda utiliza esta dinâmica está um pouco defasada poir esta dos animais, certamente, já está muito batida !!!!



Grande abraço,

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